Correr é covarde pra caralho
A Praça da Sé depois das dez da noite é um susto atrás do outro. Me escorei o quanto pude na fachada do bar e o ambiente ali era pouquíssimo amigável. Um sujeito em situação de rua me rondava de leve. Um homem e uma mulher no ponto de ônibus falavam sobre o tempo que passaram na cadeia. Meu celular sem bateria. Dava vontade de sair correndo. Muitas vezes eu tive vontade de sair correndo, mas era de mim mesma, não era só da Sé. E isso só pensei depois.